14 > 18 JAN 2019
E.B.2.3 Tecnopólis
Partimos do conceito Insuflável. Qual é o significado desta palavra? O que significa enquanto imagem e como podemos modificá-la, reutilizá-la ou mesmo deturpá-la? Dizem que é uma coisa, dizem que é outra coisa, dizem que é para encher, dizem que é para saltar, dizem que é para vazar, dizem que não devia dizer que dizem, mas quem é que diz? Digo que é possível criar uma história com estes “Dizem”.
Ar no corpo ou corpo no ar? Como é que se enche um corpo? Como é que se vaza um corpo? Quero esticar o meu corpo, mas não sei a que horas vai acontecer, quero encolher o meu corpo, mas o mês nunca mais chega. Como é que se cresce? O corpo em forma de balão, cabeça em turbilhão, ar que levamos na mão, é hoje, amanhã ou então?
Insuflável é uma metáfora sobre o crescimento. Quando é que se começa a insuflar? Quando é que se começa a querer desinsuflar?
JOÃO DE BRITO é licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema e mestre em Práticas Culturais para Municípios pela FCSH. Complementou a sua formação com Vera Mantero, Joaquim Horta, Victor Hugo Pontes, João Mota, Miguel Borges, Cláudia Gaiolas, Miguel Seabra, Nuno Pino Custódio, Luca Aprea, entre outros.
Criou os espectáculos Carripana, NOVO_Título Provisório, Ainda Assim, A história que não queria ser livro, Habitamus, T.3, JBWB-900, És-passos e Brilharetes. Em Teatro foi dirigido por Francisco Campos, Rui Catalão, João Galante & Ana Borralho, Tiago Gandra, Madalena Victorino, entre outros.
É co-fundador e Director Artístico do LAMA – Laboratório de Artes e Media do Algarve), estrutura dedicada à criação de espectáculos com forte componente física e visual. Colabora com o Serviço Educativo da Culturgest desde 2010.