26 > 30 NOV 2018
E.B.1 Bensafrim
Se o corpo continuasse para além dos seus limites que forma teria? Que cor teria? Se o corpo se confundisse com o seu entorno e o entorno com o corpo como nos poderiam encontrar? Onde estaríamos? Invisíveis, confundidos, continuados, indistinguíveis, misturados, desaparecidos com o rabo de fora. Como a raposa-do-ártico que muda a sua pelugem na troca de estações, no verão é castanha e no inverno branca cor da neve. Como o artista Charles Freger que em Wilder Mann se torna folhagem, chão, céu. Vamos nesta semana encontrar maneiras de nos camuflarmos e de nos confundirmos com a paisagem.
MÁRCIA LANÇA é licenciada em Antropologia pela FCSH-UNL. Destaca, como criadora, os trabalhos: Nome (2017) com Carolina Campos, Por esse Mundo Fora (2016) com Nuno Lucas, Evidências Suficientes para a Não Coerência do Mundo (2014), Happiness and Misery (2014), 9 Possible Portraits (2014) com Ana Rita Teodoro, O Desejo Ignorante (2011) com Aniol Busquets e Tiago Hespanha, Trompe le Monde (2011) com Nuno Lucas, Morning Sun (2009) com João Calixto.
Em 2006 recebe o primeiro prémio do Programa Jovens Artistas Jovens com o solo Dos joelhos para baixo.
Colaborou com os artistas João Fiadeiro, Cláudia Dias, Olga Mesa, Marta Dell’Angelo, Jørgen Knudsen, Alex Cassal, Thomas Forneau. Em 2012 participa nos projectos europeus: TryAngle Marseille – Performing Arts Research Laboratories, em parceria com O Espaço do Tempo, e Global City – Local City organizado pela rede Theatre / Festivals in Transition (FIT) em parceria com o Alkantara.